Oie, meu amado vestibulando (e futuro trabalhador). Hoje, blog de Redação vai falar sobre o tema “Desafios enfrentados pelos profissionais diante das exigências do mercado de trabalho no Brasil”. Preparado para mais uma aventura planejando texto comigo?
Então, vamos nessa!
Introdução
Primeira parte
Nesse momento, você deve apresentar o tema usando as palavras-chave para que o corretor identifique o que você quer falar sobre. Ou seja, se você concorda com a temática, precisa afirmar que o mercado de trabalho está muito exigente em relação a qualificação dos profissionais e, por isso, mais competitivo.
Segundo parte
Depois, você precisa escrever sobre os fatores que fizeram com que o mercado de trabalho exigisse cada vez mais dos profissionais. Será que foi a pandemia? Provavelmente, essa é uma das causas. Isso porque as pessoas tiveram que trabalhar de casa em horários flexíveis usando recursos tecnológicos. Assim, podemos concluir que o crescimento do uso da tecnologia pelos profissionais exigiu a necessidade de o trabalhador dominar o uso da tecnologia. Caso você queira abordar as consequências também, pode ser citado os transtornos gerados pela cobrança, como exaustão, esgotamento, ansiedade, síndrome de Burnout e depressão.
Terceira parte: citar os argumentos
Argumento 1: Se quiser abordar a falta de inclusão digital no seu texto, isso pode ser feito a partir da ideia de como a pandemia exigiu dos profissionais o conhecimento acerca das ferramentas tecnológicas e comentar que nem todos tiveram a oportunidade de dominar esses conhecimentos e, em seguida, explicar motivo, relacionando o seu argumento com desigualdade social e desemprego, respectivamente. Muitas pessoas foram demitidas porque não sabiam utilizar determinadas ferramentas, acarretando em demissão.
Argumento 2: Outro fator que fez com que o mercado de trabalho seja mais competitivo é a flexibilidade do trabalho que começou com a pandemia, visto que, quando as pessoas trabalham de casa, há a falta de discernimento entre vida profissional e pessoal. Para as pessoas que não conseguem se adaptar a essa modalidade, por ser difícil manter o emprego. Uma analogia pode ser feita com a seleção natural de Darwin, assim como uma contextualização com a teoria da divisão do trabalho social de Durkheim, um dos pilares da sociologia moderna.
Desenvolvimento
Desenvolvimento 1
Você pode retomar o argumento 1 com o “ludismo”, século XVIII. Nesse movimento, os operários se revoltaram com a introdução das máquinas nas fábricas, então eles resolveram quebrá-las. Desse modo, no século XXI, vê-se a necessidade de o trabalhador começar a ter as máquinas (tecnologias) como aliadas para se desenvolver ainda mais as profissões, o que seria extremamente importante, mas nem todo mundo consegue ter esse acesso, o que é, também, desafiador, principalmente para grande parte da população brasileira devido à desigualdade social.
Desenvolvimento 2
Para retomar o argumento 2, você pode usar o livro “Sociedade do cansaço”, termo criado pelo filósofo sul-coreano Byung-Chul Han. Segundo ele, estamos vivendo numa sociedade em que cobranças excessivas que foram naturalizadas, principalmente no ambiente de trabalho. Essa cobrança absurda é por produtividade, por ser “sempre melhor”, prejudicando o bem-estar dos trabalhadores.
Dicas de repertório sociocultural
Sociedade do cansaço, por Byung-Chul Han.
Sinopse: Byung-Chul Han mostra que a sociedade disciplinar e repressora do século XX descrita por Michel Foucault perde espaço para uma nova forma de organização coercitiva: a violência neuronal. As pessoas se cobram cada vez mais para apresentar resultados – tornando-as vigilantes e carrascas de suas ações. Em uma época onde poderíamos trabalhar menos e ganhar mais, a ideologia da positividade opera uma inversão perversa: nos submetemos a trabalhar mais e a receber menos.
Documentário ‘No trabalho, uma pandemia’
A forma como a pandemia da covid-19 impactou pessoas, impulsionou o trabalho por aplicativos e promoveu mudanças na Justiça do Trabalho são o foco do documentário ‘No Trabalho, uma pandemia”. O material mostra trabalhadores que foram duramente atingidos pela disseminação da covid-19, especialmente aqueles que viram no trabalho por aplicativo uma forma de sustento. Sem regulamentação, essas pessoas enfrentam o dilema entre oportunidades e a falta de garantias e buscam, na Justiça do Trabalho, uma alternativa para a situação.
Filme “Dois dias, uma noite”
Na trama, a personagem Sandra, interpretada de forma brilhante pela atriz francesa Marion Cotillard, depara-se com uma situação desesperadora logo após voltar de meses de afastamento para tratar de uma depressão. Seu patrão abre uma votação entre seus 16 colegas de trabalho para escolherem pela demissão da operária ou por um bônus de mil euros. A partir disso, Sandra inicia uma saga para tentar convencê-los a votarem pela sua permanência. O filme é um retrato cruel, mas também esperançoso, da competição a todo custo sobre os trabalhadores.
Filme “O corte”
Faz uma crítica extraordinária à competição sem limites que os trabalhadores são obrigados a participar na sociedade contemporânea. Após ser “realocado” de seu emprego, a partir de uma espécie de plano de demissão voluntária, Bruno (José Garcia) já está a cerca de dois anos desempregado. Apesar do ótimo currículo, não consegue se reinserir no mercado. Com isso, parte para uma caçada aos poucos candidatos desempregados que podem tirar-lhe a próxima oportunidade no ramo do papel. Apesar da morbidade, a obra traz uma pitada de humor em diversos momentos.
Fim desse blog, meus anjos! Espero que vocês tenham amado planejar mais um tema de Redação comigo! Para acessar o tema completo é só correr lá para a minha plataforma! Um bjão e até a próxima!
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