As Guerras e as Revoluções da Idade Moderna no ENEM

O Tema Explicaê do mês chega a mais um capítulo, hoje iremos falar sobre as Guerras e Revoluções na Idade Moderna, um assunto de suma importância para você vestibulando que irá participar do ENEM e demais vestibulares no Brasil. (Quer entender as Guerras na Antiguidade e no Mundo Medieval? Hoje é seu dia de sorte, nossa última postagem foi justamente SOBRE ISSO!)

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O processo de formação das monarquias nacionais com as Guerras de Reconquista pode ser considerado o princípio dos mais importantes conflitos da Idade Moderna, que nos revela num curto espaço de tempo (quase quatro séculos), vários confrontos.

Os reis desse período assistiram ao fim de seu poder hegemônico (Absolutismo), bem como experimentaram conflitos religiosos, várias revoluções liberais defensoras da divisão do poder político e da ampliação dos meios de intervenção política.

Quando os europeus chegaram à América, dezenas de milhões de índios viviam aqui e os colonizadores europeus com sua cobiça por metais e terras não hesitaram em uma destruição estúpida, utilizando armas de ferro e de fogo, espadas e canhões, os cavalos, os cães treinados para estraçalhar seres humanos. Além da ferocidade e o desejo de derramamento de sangue dos guerreiros europeus.

Nesse mesmo período na Europa, a Reforma Protestante acabou provocando um movimento antifeudal,  liderado por Thomas Munzer. Esse movimento conhecido como Anabatista, acabou com 100 mil camponeses mortos pelas tropas comandadas pelos nobres. A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica inauguraram um período de mais de um século de guerras religiosas como, por exemplo, a Noite de São Bartolomeu, onde milhares de protestante foram executados por católicos.

Entre os anos de 1618 e 1648, ocorreu a Guerra dos Trinta Anos, o episódio aconteceria por motivos religiosos e políticos, e envolveu grande parte dos países europeus, a saber: Alemanha, Dinamarca, Suécia, França, Espanha, Países Baixos e Inglaterra.

Já no Brasil, neste período, tiveram inicio as Revoltas Nativistas: A Revolta de Beckman, ocorrida na cidade de São Luís (Maranhão) em 1684, foi motivada pela grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e a população em geral, com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela coroa portuguesa em 1682. Os comerciantes reclamavam do monopólio da Companhia. A Guerra dos Emboabas, ocorrida em Minas Gerais entre 1707 e 1709, foi um conflito entre bandeirantes paulistas e emboabas (portugueses e nordestinos), pelas áreas de mineração recém descobertas nesse Estado. Os bandeirantes paulistas, descobridores das primeiras minas na região, exigiam a exclusividade sobre a prospecção e a extração de ouro, e em contrapartida, os Emboabas praticavam o comércio na região, mas também queriam garimpar, defendendo a livre prospecção e extração de ouro. Já a Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco entre 1710 e 1711, aconteceu em virtude da decadência de Olinda, causada pela crise do açúcar que contrastava com o crescimento comercial de Recife, uma freguesia de Olinda. Essa situação levou a Coroa a emancipar Recife de Olinda, provocando a reação dos senhores de engenho olindenses, que não queriam perder a sua principal fonte de arrecadação tributária. Por fim a Revolta de Filipe dos Santos, ocorrida em Vila Rica (Minas Gerais) em 1720, foi um movimento de comerciantes e mineradores da cidade (Vila Rica) contra os estancos (monopólios) no comércio local e a instalação da Casa de Fundição, que passava a recolher o Quinto (Imposto cobrado sobre o Ouro retirado das minas), com mais rigor, proibindo a circulação de ouro em pó ou em pepitas, além de punir o contrabando deste metal, sob pena de degredo na África.

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No século XVII na Inglaterra, durante o reinado de Carlos I, apoiado na Câmara Estrelada (tribunal ligado ao Conselho Privado do Rei), cresceu a emigração para a América. O rei passou a cobrar impostos outrora em desuso, como por exemplo, o imposto instituído em cidades portuárias para combater a pirataria e nesse momento estendido a todo o reino. Também mandou fechar o Parlamento. Diante dessas duas medidas, aprofundaram-se as diferenças entre o exército do rei e o exercito do Parlamento .

Ameaçada por esta situação, a burguesia se mobilizou junto aos camponeses empobrecidos, pelos cercamentos para lutarem contra a autoridade real. Com isso, instalou-se uma guerra civil, liderada por Oliver Cromwell. O chamado Exército Puritano conseguiu subjugar os partidários da nobreza e instituiu um novo governo. Entre outras medidas, o governo de Cromwell – criado em 1649 – decretou os chamados Atos de Navegação, que estabeleciam medidas de incentivo ao desenvolvimento dos negócios da burguesia, o exército se reunificou, prendeu o rei e depurou o Parlamento. Assim se fez a Revolução Gloriosa, que assinalou a ascensão da burguesia ao controle total do Estado.

Foi nesse contexto que teve início as guerras na África e na Ásia, provocadas pelas grandes potências europeias, que buscavam ocupar territórios em busca de matéria- prima, mão-de-obra barata e mercado consumidor, é o chamado Imperialismo.

No século XVIII a grande a exploração metropolitana (inglesa), com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos, fez surgir a Guerra pela independência das 13 colônias. Em 1776 depois de dois Congressos na Filadélfia, a Guerra teve inicio só chegando ao fim em 1783 com o Tratado de Paris. É importante salientar que a Independência dos EUA deu início a uma série de revoltas e guerras pelas independências na América, e, é nesse contexto, que estourou no Brasil as chamadas Revoltas Separatistas: Inconfidência Mineira, Insurreição  Pernambucana e a Conjuração Baiana.

Por fim, em 1789 estourou a Revolução Francesa, movimento que tinha como base os ideais iluministas (Igualdade, Liberdade e Fraternidade) e que acabou mudando definitivamente os ideais políticos da humanidade e consequentemente as Guerras Napoleônicas.

Os confrontos continuam a afligir a humanidade ainda na contemporaneidade, e muitos ainda resultam de grandes conflitos do passado, portanto para compreender os eventos históricos é preciso estar a par de suas ramificações ao longo do tempo e poder embasar suas respostas e argumentos no ENEM e nos mais variados vestibulares do Brasil.

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