AS GUERRAS NA CONTEMPORANEIDADE FEAT. ENEM

Olá! Seja bem vindo! Sinta-se em casa, puxe uma cadeira e vamos bater papo… Bom, esse é o último de uma série de post que o blog do Explicaê publica sobre as guerras ao longo da História.

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Criamos esse blog com o objetivo de divulgar, discutir e compartilhar artigos e curiosidades sobre os mais diversos temas que possam ajudar você no ENEM, trazer aqui, informações que os ajudem a entender a História não somente como um mosaico maçante de datas, números e nomes, mas sim como a narrativa vibrante que retrata as mudanças em nossa sociedade e o legado que nobres, plebeus, inventores, executivos, reis, operários, pensadores, revolucionários, homens e mulheres nos deixaram.

A expansão do progresso técnico científico e a consolidação do capitalismo trouxeram consigo novas formas de armas. Começou-se a questionar, portanto, até que ponto os avanços da ciência e da industrialização bélica tornaram os seres humanos mais felizes. A partir desse contexto, chegamos ao século XIX, onde Napoleão Bonaparte, “O senhor da Europa”, e seus movimentos bélicos (guerras napoleônicas) assustaram o mundo travando batalhas importantes como: A Batalha Naval Trafalgar, a campanha da Rússia pela qual o regime czarista impôs a Napoleão uma derrota avassaladora (Tática Arrasada Terra) e por fim a sua queda na Batalha de Waterloo em 1815. Suas ações expansionistas deixaram um rastro de revanchismos, ódios e mortes.

Após as guerras contra a hegemonia francesa, foi criado o Congresso de Viena, iniciado em 1814 e efetivado em 1815, com objetivo de restaurar a situação geopolítica na Europa anterior à Revolução Francesa de 1789.

Dentro desse contexto e buscando uma resposta para a situação da França, é que surgiram as correntes nacionalistas, liberais e democráticas e sua lutas como: O movimento operário e as barricadas em Paris que derrubaram o ultrarreacionário Rei Carlos X e colocando no trono francês Luís Felipe de Orleans “o rei burguês”.

Nesse mesmo período na América, ganhou força o processo das lutas pelas independências no continente. Motivadas pelas turbulências no continente europeu, onde a Espanha, a então grande metrópole à qual a América Hispânica estava associada, foi duramente afetada pelas guerras napoleônicas. O desajuste político espanhol foi decisivo para a sucessão de levantes em suas colônias. Além disso, a insatisfação com a hegemonia exercida pelos chapetones, fez com que as elites criollas se transformassem nos agentes principais na liderança das guerras pela independência. Entre os líderes dessa elite, quatro nomes possuem destaque: Simón Bolívar, José de San Martín, Bernardo O’Higgins e José Sucre. Esses personagens históricos ficaram conhecidos como os “Libertadores da América”, haja vista que comandaram as guerras pela libertação da América Hispânica.

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Voltando a Europa, movimentos revolucionários continuavam acontecendo por toda parte, tais como: A Revolução Liberal do Porto, a Revolução Liberal de Cádiz, o Movimento de Independência da Grécia, a Revolução Liberal de 1830 na França, a Independência da Bélgica e finalmente a Revolução Liberal de 1848, conhecida como a “Primavera dos Povos”, que marcou o despertar das nacionalidades que exigiram dos impérios a concessão de suas autonomias. O movimento foi curto, todavia o enfraquecimento das monarquias absolutas e o impulso dado aos ideais liberais, sociais e nacionalistas tiveram consequências duradouras, como as unificações da Itália e da Alemanha que acabaram provocando a Guerra Franco-Prussiana, tendo como consequência o revanchismo francês, o qual se tornou uma das causas da Primeira Guerra Mundial.

Já na América, estourou a Guerra do Paraguai, entre os anos de 1864 e 1870, considerado o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, a razão da guerra seria relacionada aos interesses ingleses, que viam com desagrado a crescente autonomia paraguaia. Assim, havia uma emergente necessidade, por parte do governo inglês, de desarticular o Paraguai, mantendo o controle econômico sobre a América Latina, para isso ela deu total apoio a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai). A consequência principal desse conflito foi a grande quantidade de mortos principalmente no lado do Paraguai, onde a quase totalidade da população adulta masculina sucumbiu.

Ainda no século XIX teve inicio o processo imperialista das grandes potências em direção à África e a Ásia. Onde africanos e asiáticos eram encarados de forma etnocêntrica, como bárbaros e primitivos. Enquanto os europeus se consideravam em “missão civilizatória”, e para atingir os seus objetivos executavam pessoas simples que nunca tinham ouvido falar da Inglaterra, por exemplo. Faziam isso em busca de: matéria-prima, mercado consumidor e mão-de-obra barata.

Entramos no século XX e alguns conflitos começaram a surgir, como a Guerra Russo-Japonesa, que estourou por causa da ação imperialista czarista sobre o Japão. Essa investida russa fracassada foi um catalizador para que a Revolução Russa de 1917 estourasse provocando a morte de milhões de pessoas e consequentemente o fim do Regime Czarista, além da Formação da URSS em 1922. E esse mesmo imperialismo acabou provocando a Primeira Guerra Mundial em 1914. Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares. De um lado, havia a Tríplice Aliança formada por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha (a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, com a participação de França, Rússia e Inglaterra.

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Como os problemas da Primeira Guerra não foram resolvidos, as potências europeias entraram em uma corrida armamentista entre 1918 e 1939, o que acabou provocando em 1939 a Segunda Guerra Mundial. Vale ressaltar que, na década de 1930, durante a Guerra Civil Espanhola, Hitler e Mussolini, aproveitaram para testar as armas que viriam mais tarde a serem usadas na Segunda Guerra Mundial. No primeiro momento do conflito a supremacia Germânica ficou evidente, e o Eixo dominou quase toda Europa, uma parte da África e da Ásia, utilizando a estratégia de guerra da Blitzkrieg, até que  em 1941 o Japão colocou os EUA na Guerra ao atacar Pearl Harbor. Num segundo momento a guerra ganhou certo equilíbrio, onde o Eixo passou a sofrer algumas derrotas, o que levou Hitler a adotar a hedionda política de extermínio dos judeus, levando-os dos guetos para campos de concentração e extermínio, onde se juntavam a comunistas, eslavos, ciganos, etc. Os aptos eram levados forçados; crianças, idosos e a maioria das mulheres eram mortas nas câmaras de gás e queimadas nos fornos. Num terceiro momento aconteceu a inversão da guerra com a derrota de Hitler na Batalha de Stalingrado em 1943 e em 1944 os aliados desembarcaram na Normandia (DIA D) levando o nazifascismo à derrota. Em 1945 os EUA lançaram mão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaky em meio às negociações de paz para a capitulação japonesa, numa desumana afirmação de poderio bélico. A Segunda Guerra deixou um saldo de cerca de 94 milhões entre mortos, feridos e mutilados.

Entre os anos 1945 (ano que terminou a 2ª guerra mundial) e 1991 existiu uma disputa de poder entre principalmente duas nações: Estados Unidos e União Soviética, o que ficou caracterizado como Guerra Fria ou Guerra de Influência, que acabou provocando uma corrida armamentista entre os dois países, motivada pelo medo que ambos tinham de ficar para trás na produção bélica, e também como uma forma de mostrar quem era capaz de destruir um ao outro. Essa disputa pela hegemonia mundial terminou provocando muitos outros conflitos pelo mundo como: As Guerras Árabes Israelenses, com focos até os dias atuais, a Guerra da Coreia, que acabou dividindo o país em dois, a Revolução Cubana, a Revolução Chinesa, e a Guerra do Vietnã. Houve ainda a corrida espacial, em que os dois países, EUA e URSS, lutavam para competir em avanços espaciais que ficou caracterizada como Guerra nas Estrelas. Outra característica da Guerra Fria foi a descolonização da África, da Ásia e da Oceania que ocorreram por meio de ruptura pacífica (alcançada mediante acordos firmados com a metrópole, que reconhecia formalmente a emancipação política da colônia, preservando relações econômicas de dominação) ou violenta (resultante de conflitos envolvendo as forças da metrópole e as tropas de libertação das colônias, apontando para a construção de uma sociedade socialista).  Contudo o marco conhecido do fim da Guerra Fria é a queda do muro de Berlim em 1989.

Finalmente entramos no século XXI e, apesar de teorias que afirmavam que o mundo viria um período de paz e um renascimento da sociedade após o fim da Guerra Fria, as coisas não foram tão tranquilas assim.

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De lá para cá, vários conflitos aconteceram, incluindo alguns extremamente atuais, como: A Guerra civil do Iêmen que começou com a Primavera Árabe e o levante que derrubou o governo de Abd Rabbo Mansour Hadi, a Guerra contra o Boko Haram, esse grupo continua a fazer uma série de ataques que já mataram pelo menos 11 mil civis com o objetivo de impor a lei islâmica na Nigéria, a Guerra do Afeganistão que depois de pouco tempo dos ataques às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, o Conflito em Darfur, região localizada no extremo oeste do Sudão, a ofensiva começou quando rebeldes separatistas afirmaram que o governo representava somente a elite do país, tratando a população com displicência, chegando à Guerra Civil da Síria, depois que o presidente Bashar al-Assad tomou medidas drásticas contra jovens que se rebelavam contra seu governo, grupos foram às ruas a fim de combater as forças militares da Síria e tomar o controle de cidades e vilas, este confronto dura até os dias de hoje, o qual conta com mais de meio milhão de mortos.

Ah! E se você quiser compartilhar algo interessante e enriquecer nossa discussão, fique à vontade, afinal, como eu disse lá no primeiro parágrafo, a casa é sua!

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