TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE POLÍMEROS

Olá, vestibulando(a)! Tudo bem com você? No blog de química de hoje, vamos abordar um assunto muito importante e que vira e mexe aparece no Enem e em vestibulares tradicionais: Os polímeros. Pois é, bb, vamos abordar o que você precisa saber para arrasar em qualquer prova! Haha E ai, vamo ou bora?

Você tem ideia do que são os polímeros? Não? Pois lhe digo! São macromoléculas, naturais ou sintéticas, formadas pela união de moléculas menores, os chamados monômeros. Já a reação em que os monômeros se juntam para dar origem aos polímeros é denominada reação de polimerização. A depender do tipo dessa reação, os polímeros podem ser classificados em dois tipos principais: polímeros de adição e polímeros de condensação.

Os polímeros de adição são formados a partir de monômeros insaturados que se unem através da quebra de uma ligação pi (p) entre os carbonos, segundo o esquema:

Vários polímeros sintéticos (ou seja, produzidos pelo homem) importantes são obtidos dessa maneira. A tabela abaixo mostra alguns desses materiais, seus monômeros e aplicações:

Observe que esses polímeros são formados pela união (repetida um grande número – n – de vezes) de um mesmo monômero. Chamamos isso de homopolímeros. Porém, alguns polímeros são formados por 2 ou mais monômeros diferentes; esses polímeros são chamados de copolímeros. Vejamos alguns exemplos:

Uma coisa interessante a respeito dessas borrachas (naturais ou sintéticas) é que, após a polimerização, a cadeia do polímero apresenta uma ligação pi, devido a uma reação de adição denominada adição-1,4. Essa ligação pi restante acaba sendo importante, pois permite um processo denominado vulcanização da borracha. Vamos explicar sua importância, mas para isso vamos entender um pouquinho mais da estrutura dos polímeros.

Existe um tipo de estrutura, denominada linear, que ocorre quando as macromoléculas são encadeamentos lineares (normais ou ramificados) de átomos. Nesse caso, o polímero forma fios que se mantêm isolados uns dos outros.

Os polímeros lineares são termoplásticos, isto é, podem ser amolecidos pelo calor e endurecidos pelo resfriamento, repetidas vezes, sem perder suas propriedades.

Já outros polímeros têm estrutura tridimensional, já que as macromoléculas formam ligações em todas as direções do espaço. Nesse caso, o polímero tem um trançado tridimensional, bastante rígido.

Polímeros tridimensionais são termofixos, isto é, uma vez preparados, eles não podem ser amolecidos pelo calor e remoldados, sob pena de se decomporem.

Essa questão da estrutura (linear ou tridimensional) implica na aplicação dos polímeros (se vão estar submetidos ou não a aquecimentos) e também implica em sua possível (ou não) reciclagem. Polímeros termoplásticos são facilmente recicláveis, já que podem ser aquecidos e moldados para produzir novos objetos (reciclagem térmica).

Agora, vejamos o que ocorre com a borracha: a borracha natural é um material muito mole, que se altera (fica “melado”) com o tempo. Isso ocorre porque o oxigênio do ar vai, aos poucos, quebrando as ligações duplas (reações de oxidação). O processo de vulcanização consiste no aquecimento da borracha em presença de compostos de enxofre, que quebra as ligações duplas e liga a molécula do poliisopreno às suas vizinhas, tornando o conjunto mais resistente (polímero tridimensional).

Veja que, inicialmente, o polímero é linear, mas a adição de enxofre promove, através de ligações cruzadas (denominadas pontes de enxofre), uma estrutura tridimensional e possibilitando a utilização da borracha em temperaturas maiores que a ambiente.

Quanto maior o número de pontes de enxofre, mais dura a borracha e mais resistente. Podemos ver isso nas corridas de Fórmula 1, onde há pneus mais macios (que se desgastam mais rápido, mas apresentam maior aderência ao asfalto e tornam os carros mais velozes) e pneus mais duros (mais resistentes, porém de menor performance).

O segundo tipo de polímero (de acordo com a reação de polimerização) é o polímero de condensação. Nesse tipo de reação, as moléculas de monômeros ao se unir liberam pequenas moléculas, geralmente água, no momento da união.

As reações mais comuns nesses tipos de polimerização são as seguintes:

Podemos também destacar alguns polímeros naturais de condensação. Vejamos:

• Polissacarídeos (amido, celulose e glicogênio, formados pelo monômero glicose):

• Polipeptídeos (proteínas), formados pelos monômeros aminoácidos:

• Ácidos nucleicos, formados por açúcar, fosfato e bases nitrogenadas:

E aí, bb, gostou desse material top que preparei para vocês? Eu sei que sim!