Primeira Lei de Mendel: Veja as partes mais importantes para o Enem

Fala aí, vestibulande! Bora nos inteirar um bucadinho mais sobre a Primeira Lei de Mendel?

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Então #partiuaprender

 

Hey, esse Mendel foi um arraso mexxxmo, viu?!

 

Então, vamos lembrar que Mendel, antes de lançar sua primeira lei, sabia quase nada de hereditariedade, tinha ouvido falar sobre um tal de homúnculo (né palavrão não, tá?! haha).

 

Essa era uma ideia de que o sangue transmitia as características em nós e até mesmo que havia apenas a participação de um dos pais na determinação da nossa aparência (fenótipo, segundo Lumena – BBB21 haha), ou seja, quase nada, né?!

 

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Como ele tinha muito tempo ocioso, era monge em um  mosteiro da antiga Tchecoslováquia e era muito interessado sobre o porquê das coisas que via. Em um belo dia, indagou-se “como as características devem passar de pais para filhos?”. Essa indagação tinha que ter uma resposta lógica, e foi a partir dela que esse geniozinho começou a fuçar a sua resposta.

 

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Mendel tinha que escolher alguma espécie dentre aquelas que ele criava ou cultivava no mosteiro em que vivia para realizar suas experiências sobre hereditariedade.

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Inicialmente a dúvida era se devia escolher uma espécie animal ou uma vegetal para serem suas cobaias, e dessa dúvida surge o seu primeiro insight (lance novo) de genialidade: optou pelos vegetais.

 

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As plantas, ao contrário dos animais, não têm preferências sexuais, facilitando os cruzamentos entre elas, e são de fácil manejo. Afinal de contas, não corremos o risco de agressões, como mordidas e chifradas, por parte delas haha.

 

Além disso, as plantas geram muitos filhos por descendência, o que diminui a chance de erros na interpretação dos resultados dos cruzamentos, e têm ciclos de vida curto. Isso permitiria que Mendel, em um espaço de tempo menor, chegasse às conclusões sobre o que estudava, a hereditariedade.

 

Tudo certinho até aqui?

 

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Dentre as várias plantas que existiam no mosteiro em que Mendel, havia chicórias, acelgas, repolhos, tomates e ervilhas, dentre outras. Mendel selecionou as ervilhas para realizar seus cruzamentos justamente porque essas angiospermas têm uma característica rara dentre as plantas: são hermafroditas (bissexuadas) e possuem flores cleipstogâmicas (fechadas), o que induz essas plantas a se autopolinazarem e se autofecundarem.

 

Então, chuchu, qual a importância disso? Garantia da PUREZA GENÉTICA entre as plantas filhas dos cruzamentos entre elas. A pureza genética, também chamada de pedigree, permite que possamos prever as características que os indivíduos vão herdar, evitando “surpresas” incovenientes nos resultados dos experimentos, como o surgimento de características não esperadas.

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Dentre as várias características presentes nas ervilhas, Mendel escolheu sete delas para analisar nos experimentos:

 

  • forma da semente (lisa ou ondulada);
  • cor da semente (amarela ou verde);
  • cor da flor (púrpura ou branca);
  • forma da vagem (inflada ou constrita);
  • cor da vagem (verde ou amarela);
  • posição da flor (axial ou terminal);
  • comprimento do caule (alto ou anão).

 

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Vamos ver como foram os experimentos que levaram à construção da Primeira Lei:

 

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Perceba que a geração parental era formada por plantas puras e que foram cruzadas propositalmente por Mendel.

 

O curioso para ele foi ter cruzado plantas de ervilhas amarelas com verdes e só terem nascido plantas de sementes amarelas. Mendel, a partir desse cruzamento parental, criou o conceito de dominância, já que, para ele, as plantas de F1 só nasceram amarelas apesar de terem fatores para verde (a) porque o fator para amarela era predominante.

 

Outra indagação de Mendel era “por que as plantas amarelas de F1, quando autofecundadas, voltaram a gerar plantas de sementes verdes?”.

 

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A resposta para isso ter ocorrido seria, para Mendel, o fato de as plantas amarelas de F1 serem híbridas, ou seja, terem dentro delas fatores para amarelas (A) e para verde (aa), o que levaria ao encontro dos fatores para verde (aa) em F2, como demonstra a representação abaixo:

 

vagem-amarela-verde-experimento

 

Após os experimentos, Mendel concluiu que cada individuo possui, para uma determinada característica, dois fatores hereditários, os quais se separam na formação dos gametas em que ocorrem em dose única (pura).

 

Enunciado: “Cada caráter é condicionado por um gene ou um par de alelos, que se segregam independentemente e com a mesma probabilidade na formação dos gametas. Cada gameta apresenta apenas um dos alelos.”

 

Importante lembrar que Mendel, ao elaborar suas leis, ainda não tinha conhecimento sobre DNA, mutações, cromossomos ou algo de citogenética (genética molecular).

 

As sete características das ervilhas escolhidas por Mendel nas suas pesquisas só incluíam herança com dominância completa, sendo que, mais tarde, novos tipos de herança, não previstos por ele, foram estudados por outros pesquisadores, como veremos a seguir:

 

Heranças não estudadas por Mendel

 

a) Dominância incompleta

 

É chamada também dominância parcial e é uma ação Intermediária em que os alelos recessivos e dominantes interagem de modo que o heterozigoto apresenta um caráter intermediário.

 

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b) Codominância

 

É a ausência de dominância, em que dois alelos são capazes de se expressar independentemente.

Exemplo:

 

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c) Alelos múltiplos

 

Também chamada polialelia, pois, em um mesmo locus, há vários alelos determinando uma característica.

 

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Consequência: maior número de genótipos e maior variabilidade genética dentro da população. Independentemente do número de alelos de uma série alélica, o indivíduo só poderá ter dois alelos compondo o gene, um provindo do pai e outro da mãe.

Exemplo: cor da pelagem dos coelhos

 

Na cor da pelagem dos coelhos, existem 4 alelos envolvidos no carácter. A relação de dominância entre estes genes é esta: C > Cch > Ch > c.

 

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E aí?! Entendeu tudo certinho?

Para aprender mais, cole com a gente que é sucesso!!

 

pensamento-ideia-fechamento

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