A civilização grega: Parte II

Oii, vestibulando! Hoje, vamos dar continuidade na história da civilização grega. Comentando um pouquinho mais sobre outros povos importantes da Antiguidade Clássica. Não esqueça de dar uma olhadinha na Parte I antes, ok?

Vamos lá?

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ESPARTA

Fundada pelos guerreiros dórios na Peninsula do Peloponeso, Esparta era militarista por excelência. Os espartanos obedeciam a uma rigorosa disciplinar militar, pois sua cultura era baseada na manutenção do poder pelas armas. Eles eram conhecidos como os soldados mais poderosos da sociedade grega.

A Sociedade Espartana:

Cidadãos: Esparciatas (ou espartanos): descendentes dos dórios, possuíam direitos políticos;

Estrangeiros: Periecos: viviam na periferia da cidade. Eram estrangeiros, dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Eram livres, porém sem direitos políticos;

Hilotas: eram servos do Estado, descendentes dos povos conquistados, trabalhavam nos trabalhos mais pesados.

 

Sparta: Definition, Greece & Peloponnesian War - HISTORY - HISTORY

 

O Governo Espartano:

Diarquia: 2 reis com poderes simbólicos.

Gerúsia: formada por 28 anciãos, tinha caráter consultivo.

Eforato: conselho de 5 fiscais sociais.

Ápela: assembleia popular composta por todos os cidadãos em idade militar, tomava todas as decisões importantes sobre assuntos políticos e militares.

A Educação Espartana:

De acordo com o antigo historiador grego Plutarco (46 d.C. – 120 d.C.), desde o nascimento os espartanos selecionavam os seus futuros soldados, rejeitando os bebês que nascessem com “defeito”. Os mais velhos se incumbiam da tarefa de eliminá-los, atirando os mesmos do alto do monte Taigeto. Os garotos aptos eram separados de suas famílias para viverem em uma espécie de acampamento militar, onde eram preparados para todo tipo de situação que ocorresse em um campo de batalha.

 

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O Período Clássico

Estamos no século V a.C. A Civilização Grega chegava ao seu apogeu com a implantação da democracia. Porém, neste mesmo século os gregos enfrentaram longas guerras contra os Persas, as Guerras Médicas, e entre eles mesmos, a Guerra do Peloponeso.

As Guerras Médicas ou Greco-pérsicas (490 – 479 a. C.)

Os conflitos foram causados pelo choque entre o imperialismo persa e o mundo grego, que atingia sua plenitude. Os imperadores Ciro, Cambises e Dário I conquistaram parte das colônias gregas na costa da Ásia Menor. No início, os persas respeitavam a autonomia das cidades gregas, mas depois passaram a explorará-las. Isso provocou uma reação violentas dos helenos.

A primeira guerra ocorreu quando o exército de Dário I desembarcou na Planície de Maratona. As tropas atenienses, com o auxilio de outras cidades, repeliram a invasão. Essa vitória fortaleceu o prestígio de Atenas.

Em 480 a.C., Xerxes iniciou uma nova ofensiva contra os gregos, atacando por terra e mar. Porém, prevendo tal situação, os gregos haviam criado uma associação de cidades, a Liga de Delos, com o objetivo de tornarem mais forte a resistência. Atenas foi encarregada de fazer a defesa naval e Esparta a defesa terrestre. Pelo mar, as tropas de Xerxes não tiveram êxito na Batalha de Salamina, mas por terra, as tropas persas esmagaram o Rei Leônidas e seus 300 espartanos na famosa Batalha das Termópilas.

 

Ancient Greek Civilizations - The Spartans (part 1) - video Dailymotion

 

As tropas persas entraram, saquearam e incendiaram uma Atenas quase desabitada, já que os atenienses evacuaram a cidade antes. Quando as tropas de Xerxes voltavam pela costa da Ásia Menor, foram surpreendidas pelos atenienses que os esperavam em pontos estratégicos. Essa foi a Batalha de Plateia. Os atenienses mais uma vez venciam, transformando sua pólis na cidade mais poderosa da Grécia.

É durante o período de hegemonia de Atenas que se destaca um dos mais ilustres atenienses, Péricles. O governo de Péricles foi responsável por ampla modernização, ampliação dos vínculos comerciais, enriquecimento e disseminação dos padrões políticos de Atenas. Tamanho foi o impacto do governante que o século V a.C. ficou conhecido como “Século de Péricles”.

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A Guerra do Peloponeso (431 a.C. – 404 a.C.)

A guerra colocou em choque o modelo político democrático de Atenas e o modelo político oligárquico militarista de Esparta. A tradição militar desta foi decisiva por colocar fim à hegemonia ateniense, inaugurava-se então a fase de imperialismo espartano na Grécia.

Esparta foi desligada da Liga de Delos e criou sua própria liga na região do Peloponeso, a Liga do Peloponeso. Apesar de contar com um menor de aliados, a liga espartana tinha o melhor exército, enquanto a Liga de Delos tinha a melhor Marinha. O estopim do conflito se deu quando Corinto, aliada de Esparta, foi atacada por Atenas. Foram quase 28 anos de guerra, ao final dos quais Esparta sagrou-se vitoriosa e hegemônica.

A guerra envolveu direta ou indiretamente todas as cidades gregas, provocando a decadência dessa brilhante civilização.  A fase de superioridade de Esparta no mundo grego não durou muito tempo, já encontrava em expansão o Império Macedônico na mesma época. No entanto, antes mesmo dos macedônios chegarem, Esparta foi derrotada por Tebas, cidade situada ao Norte da Grécia.

Atenas vs. Esparta: O fim da Guerra do Peloponeso

Período Helenístico

Felipe II (359 a.C.-336 a.C.)

Conquistou a Grécia usando a tática da Falange Macedônica (Batalha de Queroneia). Os gregos estavam enfraquecidos pelas guerras internas, o que favoreceu o domínio macedônico. 

Alexandre Magno, O Grande (336 – 323 a.C.)

Educado na Grécia, pelo filósofo Aristóteles, o jovem Alexandre expandiu seus domínios de forma meteórica. Aristóteles havia transmitido ao jovem imperador seu ódio aos persas. Isso explica o desejo que Alexandre tinha de conquistar a Pérsia.

Conquistas = Ásia Menor, Fenícia, Palestina, Ásia central. E enviou uma expedição à Índia. Por onde andou, Alexandre procurou difundir a cultura grega através da fundação de cidades, denominadas de Alexandrias, dotando-as de bibliotecas.

Alexandre morreu precocemente aos 33 anos e seu Império foi dividido entre seus principais generais.

 

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O Helenismo         

Ao conquistar a Pérsia, Alexandre percebeu quanto era rica sua cultura. A diversidade cultural dos persas vinha do hábito de copiarem o que havia de melhor de cada povo submetido aos seus domínios. Dessa forma, Alexandre tive a ideia de fundir a cultura grega com a cultura persa, resultando na cultura helenística.

Características do Helenismo

  • Despotismo no governo;
  • Realismo exagerado nas artes;
  • Individualismo;
  • na Filosofia destacou-se o Estoicismo e o Epicurismo;
  • Comércio em grande escala;
  • Desigualdade social acentuada;
  • Os principais centros do Helenismo foram: ALEXANDRIA, PERGAMO E RODES.

Alexandria | Alexandria Egito | Cidade de Alexandria

Cultura Grega

Política: foi a maior contribuição grega para o mundo Ocidental moderno.

Religião: Os gregos acreditavam em vários deuses, que apresentavam defeitos e virtudes como qualquer ser humano, embora dotados de poderes especiais. A mitologia grega ainda hoje exerce muita influência em nossa cultura. Jogos e games estão repletos de mitos. Observe que nosso gosto por Histórias em Quadrinhos, com mitos e heróis é uma prova do fascínio que os gregos possuíam por seus mitos.

Arquitetura: Estilos Dórico, Jônico e Coríntio.

Escultura: Figuras humanas.

Letras: Homero (poesia épica), Píndaro, Safo e Anacreonte (poesia lírica); Heródoto (pai da história).

Teatro: Ésquilo (Pai da Tragédia – Prometeu acorrentado), Sófocles (Édipo Rei), Eurípedes (Medeia), Aristófanes (comédias – Assembleia de mulheres).

Ciências: Hipócrates (Medicina), Pitágoras (Matemática): Heródoto (História) Demóstenes (Oratória).

Filosofia: Tales de Mileto, os Sofistas, Sócrates, Platão (Apologia de Sócrates) e Aristóteles (Política).

Esporte: Olimpíadas.

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